segunda-feira, setembro 16, 2024
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Volumes de negociação da Binance passam de US$ 1 trilhão em março

A Binance, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, está vivendo um momento de ascensão. Segundo um relatório recente da CCData, a plataforma atingiu seu maior volume de negociação à vista desde maio de 2021. 

Recuperação da Binance impressiona mercado

Em março, o volume de negociação à vista da Binance aumentou 121%, alcançando impressionantes US$ 1,12 trilhão. A participação de mercado combinada da exchange também cresceu, com um aumento de 1,04%, chegando a 44,1% em março. 

Ou seja, a recuperação da Binance é notável, especialmente considerando os desafios regulatórios que enfrentou recentemente. A empresa resolveu seu caso com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, pagando uma multa de acordo de US$ 4,3 bilhões. 

Mas, apesar desses obstáculos, a Binance viu um aumento de mais de 40 milhões no número de usuários em 2023, um crescimento de quase 30% em comparação com o ano anterior. Então, a empresa atribui esse crescimento a seus “serviços-chave”. 

Enquanto isso, o volume de negociação combinado à vista e de derivativos em exchanges centralizadas (CEXs) também subiu 92,9%, estabelecendo um novo recorde de US$ 9,12 trilhões em março. O volume de negociação em derivativos cripto em CEXs também aumentou 86,5%, atingindo um recorde de US$ 6,18 trilhões, o triplo da capitalização de mercado total de todas as criptomoedas. 

O aumento na atividade de negociação foi impulsionado por investidores e traders que especulavam sobre a ação do preço do Bitcoin, que se aproximava de um novo recorde histórico em março. Além disso, o pico na atividade de negociação à vista e de derivativos coincidiu com dois eventos importantes:

  • O crescente entusiasmo em torno do sucesso dos ETFs de Bitcoin à vista 
  • A redução pela metade da oferta de BTC (halving), esperada para abril

Em resumo, este desenvolvimento destaca o quanto o público ainda confia em exchanges centralizadas, apesar de falhas recentes como a FTX. Portanto, a Binance, com sua resiliência e capacidade de se adaptar, continua a ser uma força dominante no mercado de criptomoedas.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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