sábado, setembro 7, 2024
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Worldcoin nega acusações de manipulação de preços

O projeto Worldcoin, dedicado à identidade digital humana, refutou recentes alegações de manipulação de preços e insider trading envolvendo seu token, o WLD. Na última quarta-feira (17), o perfil de finanças descentralizadas DeFi Squared postou no X que o projeto estaria envolvido em práticas fraudulentas. Ou seja, a postagem sugeriu que membros da equipe poderiam ter usado informações privilegiadas para comprar tokens antes do anúncio de um atraso no desbloqueio.

Worldcoin nega as acusações

Além de DeFi Squared, o investigador de criptomoedas pseudônimo ZachXBT também se pronunciou, acusando a Worldcoin de permitir que insiders lucrassem com o “maior token fraudulento do mercado em alta”. De acordo com ZachXBT, membros da equipe de capitais de risco estariam envolvidos nas supostas manipulações.

Mas um porta-voz da Worldcoin se posicionou contra as acusações e afirmou: 

“A Worldcoin Foundation e o colaborador Tools for Humanity levam qualquer acusação de insider trading, mesmo que infundada e não substanciada, a sério. Portanto, a tolerância será zero caso tal atividade caso ocorresse.” 

O porta-voz disse que, depois de uma investigação minuciosa interna, não foi encontrada provas provas que comprovasse as alegações. A nota ainda reforça a política rígida contra a divulgação de informações confidenciais sobre o WLD.

Além disso, a Worldcoin também divulgou um atraso significativo em seu cronograma de desbloqueio de tokens. 

Assim, na última terça-feira (16), a Tools for Humanity anunciou que o desbloqueio de 80% dos tokens WLD seria prorrogado por dois anos. Esta decisão acabou influenciando o mercado e preço do WLD saltando 68% em dois dias, alcançando US$ 2,36.

Em resumo, enquanto a Worldcoin reafirma seu compromisso com a integridade e transparência, as controvérsias em torno de seu token continuam a atrair atenção no mercado de criptomoedas. 

Por isso, a situação destaca a crescente necessidade de vigilância e regulamentação no setor para prevenir práticas desleais e garantir a confiança dos investidores.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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