sexta-feira, janeiro 31, 2025
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Petrobras apta a minerar Bitcoin em até cinco anos

A Petrobras começou a explorar o universo das criptomoedas. A estatal anunciou um projeto, com duração de até cinco anos, focado em blockchain e mineração de Bitcoin. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da empresa.

O principal objetivo é usar a tecnologia para apoiar a transição para uma matriz energética mais limpa, além de otimizar processos na cadeia de valor.

Petrobras e as parcerias estratégicas

A Petrobras não está sozinha nessa jornada. A empresa já estabeleceu parcerias para iniciativas como tokenização de ativos e mineração de Bitcoin. Além disso, está investindo em mecanismos de consenso que trarão mais inovação para seus processos.

Marcelo Curi destacou nas redes sociais que novas tecnologias estão sendo desenvolvidas com a colaboração de várias áreas da companhia, incluindo Cenpes e Ledger Labs (PUC-RJ).

A mineração de Bitcoin usando energia excedente é uma prática que já ganhou destaque em outros países, como a Argentina. Em 2023, a Tecpetrol começou a usar gases e hidrocarbonetos não convencionais para gerar energia que seria descartada. O resultado? Uma produção mais eficiente e menos impactante para o meio ambiente.

A Plus Petrol adotou soluções semelhantes, inspirando outras petroleiras. Esses projetos promovem cooperação entre concorrentes e reduzem os impactos climáticos da mineração de Bitcoin, conhecida pelo alto consumo de energia elétrica.

Petrobras e a maratona cripto

O envolvimento da Petrobras com blockchain não é novidade. Em 2022, a estatal organizou a Maratona Cripto Petrobras, reunindo nomes importantes da indústria, como Chainalysis, Cardano, Polygon e Polkadot. Desde então, mais de 300 alunos participaram do programa.

Em 2024, a empresa criou o Comitê Técnico de Conhecimento “Blockchain, Tokenização e Web3”. Essa iniciativa transversal reflete o compromisso da Petrobras com tecnologias emergentes e sua aplicação na cadeia de valor.

Uma das iniciativas mais recentes é a parceria com a Cardano Blockchain Academy, anunciada em 2023. O foco é educar os mais de 40 mil colaboradores da estatal sobre blockchain e Web3. O programa inclui trilhas gamificadas, NFTs dinâmicos e certificação internacional pela Pearson para os melhores alunos.

Desde então, os participantes aprenderam sobre o potencial da blockchain, aplicando o conhecimento em casos práticos e respondendo a questionários interativos. Dessa forma, Rafael Fraga, líder da Fundação Cardano na América Latina, destacou os avanços obtidos até o momento.

O projeto da Petrobras visa explorar novas oportunidades para a mineração de criptomoedas e uso de blockchain no Brasil. Assim, a iniciativa combina inovação e sustentabilidade, mostrando preocupação com o futuro do planeta.

Portanto, essas iniciativas demonstram que as criptomoedas podem auxiliar na transição para fontes de energia mais limpas e eficientes. Além disso, elas podem criar oportunidades para colaborações entre diferentes indústrias.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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