domingo, novembro 24, 2024
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Saída da Binance na Nigéria: reações na comunidade cripto

A saída da Binance da Nigéria está causando um impacto significativo no mercado local de criptomoedas. Segundo Nathaniel Luz, representante do setor, essa saída abre espaço para o surgimento de novas exchanges que ocuparão o lugar deixado pela gigante do setor.

Binance promete ressarcir investidores

Os participantes locais do mercado estão preocupados com a proibição das operações de naira da Binance no país. Eles acreditam que essa proibição afetará os meios de subsistência de muitos nigerianos e pode aumentar o desemprego entre os jovens.

Em entrevistas à Cointelegraph, alguns participantes locais afirmaram que a exclusão dos serviços relacionados ao naira da Binance incentivará o surgimento de novas exchanges, que buscarão cumprir as regulamentações locais.

Nathaniel Luz, CEO da Flincap, plataforma de liquidez para exchanges de criptomoedas, destacou que muitos traders nigerianos ganham a vida negociando P2P na Binance, e agora estão buscando alternativas, como grupos do WhatsApp e Telegram.

O diretor de marketing da Flincap, Oladotun Wilfred Akangbe, expressou preocupação com a incerteza regulatória na Nigéria e a decisão da Binance. Para ele isso pode minar a confiança no espaço de criptomoedas do país.

Mas em comunicado, a empresa informou que converterá automaticamente os saldos de naira para USDT. No entanto, cessará o suporte para depósitos em NGN. Os saques também serão descontinuados, com a taxa de conversão de 1 USDT por 1.515,13 nairas.

As suspeitas de transações ilícitas levaram o governador do Banco Central da Nigéria a apontar “fluxos suspeitos” de fundos na Binance. Então, o Comitê da Câmara dos Representantes da Nigéria sobre Crimes Financeiros convocou o CEO da Binance para esclarecimentos.

Então, em 2023, a Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio da Nigéria declarou a Binance Nigéria como operando ilegalmente. No entanto, em dezembro de 2023, o Banco Central da Nigéria reverteu sua posição sobre ativos de criptomoeda, aconselhando os bancos a ignorar a proibição anterior de transações com criptomoedas.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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