segunda-feira, novembro 25, 2024
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A ascensão pós-Halving do Bitcoin e o que vem para o futuro

O mundo das criptomoedas está em constante evolução. O Bitcoin, a maior criptomoeda do mercado, é um exemplo disso. Na última sexta-feira (19), após a conclusão do halving, o Bitcoin avançou quase 5% no final de semana. Na segunda-feira (22), o valor do Bitcoin ultrapassou os US$ 66 mil, o maior preço dos últimos sete dias.

Valor do Bitcoin após halving é o maior em sete dias

O halving, que ocorre a cada quatro anos, reduziu pela metade a nova emissão da criptomoeda. Então, agora, apenas 450 unidades de Bitcoin podem ser mineradas por dia, em comparação com as 900 unidades anteriores. 

Essa redução programada da emissão, estipulada pelo criador do Bitcoin, é uma parte fundamental da política monetária da criptomoeda. Ela ajuda a controlar a inflação da moeda ao longo do tempo, garantindo que a oferta seja limitada e previsível.

Fábio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, disse: “O halving é um evento importante para a indústria de criptomoedas. Ele reforça o princípio de escassez do Bitcoin e beneficia toda a cadeia”.

Por volta das 8h de segunda-feira, o Bitcoin estava sendo negociado a US$ 66.038, com alta de +2,00% nas últimas 24 horas. Assim, para o longo prazo, os analistas continuam otimistas com o desempenho da criptomoeda. O capitalista de risco Tim Draper prevê que a moeda atinja US$ 250 mil até o fim do ano.

Outras criptomoedas também subiram

As demais altcoins, termo usado para identificar qualquer criptomoeda diferente do Bitcoin, também operam em alta. BNB Chain (BNB) avança +4,30%, Ethereum (ETH) sobe +1,70% e XRP (XRP) valoriza +0,50%. As maiores altas do dia são da Sei (SEI) e da memecoin Pepe (PEPE).

Portanto, após o halving, os investidores de criptomoedas e outros ativos de risco voltam a atenção para a política monetária dos Estados Unidos, que pode ter um impacto significativo na variação de preços. 

De acordo com a ferramenta CME FedWatch, os traders de futuros acreditam que o Banco Central dos Estados Unidos, só comece a cortar os juros em setembro. Juros altos costumam ser negativos para ações e criptomoedas.

Mas em Wall Street, os índices futuros dos EUA operam com ganhos. Os investidores estão de olho na divulgação dos lucros corporativos das empresas e de outros dados econômicos previstos para os próximos dias. 

Então, não deixe de acompanhar as notícias sobre criptomoedas aqui na Cripto Magazine para se manter atualizado sobre o mercado.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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