sexta-feira, novembro 22, 2024
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MP Federal contrata empresa para rastrear criptomoedas

O Ministério Público Federal (MPF) acaba de tomar uma decisão importante sobre o combate aos crimes envolvendo criptomoedas. De acordo com o Diário Oficial da União, o MPF acaba de firmar um contrato com a Techbiz Forense Digital. Assim, a função da empresa será fiscalizar as transações eletrônicas, principalmente, envolvendo criptomoedas no Brasil. O contrato já está valendo e acaba somente em maio de 2027. O serviço custará aos cofres públicos R$ 429.990.

Empresa é conhecida da Administração Pública

A Techbiz Forense Digital é conhecida por colaborar com diversos órgãos públicos. Ou seja ela já presta serviços para, pelo menos, 15 instituições e está presente em 10 estados brasileiros. 

Uma das ferramentas mais utilizadas por ela é o Snap Sinapses Desktop. Com o objetivo de fazer a análise de dados, ela cruza informações de perfis em redes sociais com bancos de dados sigilosos.

Portanto, essa parceria com o MPF para monitorar criptomoedas marca um avanço significativo do governo federal. Mostra uma tendência cada vez maior de órgãos públicos em adotar métodos avançados para combater golpes e fraudes no mundo digital.

Lavagem de dinheiro com as criptomoedas

Recentemente o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divukgou o Relatório de Recuperação de Ativos 2023. O documento apresenta propostas para identificar e acabar com organizações criminosas. 

No relatório é mostrado a criação de um modelo padrão para apreensão, custódia e armazenamento de criptomoedas. Dessa forma, com esse modelo, o poder público pode garantir o manejo seguro e eficiente dos ativos digitais. As criptomoedas são usadas principalmente para lavagem de dinheiro ilegal.

Em resumo, o poder público busca acabar com as organizações criminosas dando combate ao financiamento do crime. Por isso a contratação da Techbiz pelo MPF se faz necessário. Pois, com essa tecnologia em mãos, a Polícia Federal terá meios para identificar padrões suspeitos, realizar investigações mais detalhadas e prisões mais rápidas. 

Com tanta tecnologia envolvida, o futuro da segurança digital no Brasil parece promissor.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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