sábado, setembro 7, 2024
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Bitcoin tem novo recorde e chega a quase US$ 74 mil

O Bitcoin é a criptomoeda mais utilizada no mercado e continua a surpreender, ultrapassando novos recordes de valorização. Nesta quarta-feira (13), segundo dados da Bloomberg, a criptomoeda superou o nível de 73.600 dólares, atingindo um novo máximo. Desde o início do ano, a Bitcoin tem apresentado uma valorização constante. Em 5 de janeiro, a criptomoeda atingiu US$ 69.191,9 ultrapassando o máximo histórico de US$ 68.991 fixado em 10 de novembro de 2021. Desde então, não tem parado de renovar máximos.

Analistas preveem aumento ainda maior do Bitcoin

Uma das razões apontadas para essa forte subida é a decisão da SEC (Securities and Exchange Commision), a entidade que supervisiona o mercado bolsista norte-americano, de autorizar ETFs (Exchange-Traded Fund) ligados ao preço à vista da Bitcoin. 

Assim, os ETFs se tornaram uma forma de investimento que permite aos investidores se exporem ao preço da Bitcoin sem a necessidade de comprar diretamente a moeda.

Além disso, a redução pela metade da recompensa obtida pelos mineiros de Bitcoin, prevista para abril, também tem impactado positivamente o valor da criptomoeda. Ou seja, essa redução resultará em uma diminuição na criação de novas moedas, o que pode aumentar a escassez e, consequentemente, o valor do Bitcoin.

O diretor de formação institucional da Bit2Me, Javier Pastor, destacou o ritmo de compras da criptomoeda, que tem sido em média de 4.500 Bitcoins por dia. Pastor mencionou ainda que a BlackRock adquiriu um recorde de cerca de 1.000 milhões de dólares em Bitcoins na última terça-feira (12). Isso demonstra, segundo ele, o interesse crescente de investidores institucionais na moeda digital.

Portanto, a expectativa é que a valorização da Bitcoin continue, especialmente com a aprovação dos ETFs em Hong Kong e dos ETMs no Reino Unido. No entanto, há também preocupações sobre a possibilidade de uma correção de preços, como ocorreu em ciclos anteriores. 

Ainda assim, muitos analistas acreditam que o atual cenário pode ser diferente e que a Bitcoin continuará a se valorizar de forma sustentada.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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