domingo, novembro 24, 2024
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Brasil é, atualmente, o 2º maior mercado de fundos cripto do ano

No mais recente relatório semanal divulgado pela CoinShares, que monitora a movimentação de capital nos fundos de investimento do setor de criptomoedas, foi observada uma importante tendência. A saída de investidores dos produtos da Grayscale ainda é significativa, porém vem perdendo intensidade. Isso contribui para o saldo positivo na captação dos fundos cripto ao longo do ano.

Brasil é o destaque em fundos cripto. Imagem: Divulgação

Brasil é o destaque em fundos cripto

Durante o período compreendido entre 29 de janeiro e 5 de fevereiro, os fundos dos Estados Unidos atraíram um total de US$ 720 milhões (R$ 3,5 bilhões). Comparativamente, na semana anterior, esse valor estava em um déficit de US$ 408 milhões, refletindo ainda o impacto do êxodo de investidores da Grayscale.

Portanto, no decorrer desta semana em questão, a Grayscale registrou a saída de US$ 926 milhões (R$ 4,6 bilhões). Assim, o desempenho positivo é atribuído principalmente à entrada significativa de capital nos produtos da BlackRock, com seu iShares (totalizando US$ 883 milhões em entradas), e da Fidelity (com US$ 674 milhões).

no entanto, o relatório atual destaca o Brasil como o segundo maior mercado para fundos cripto neste ano. Os produtos brasileiros captaram US$ 1,3 milhões (R$ 6,4 milhões) ao longo da semana e acumulam um total de US$ 29 milhões (R$ 144 milhões) desde o início de 2024. 

Para se ter um ideia, essa marca fica atrás somente dos Estados Unidos, com US$ 1,9 bilhão (R$ 9,4 bilhões) investidos até o momento.

Outro ponto relevante evidenciado pelo último levantamento da CoinShares é o desempenho positivo em diversos países: 

  • Os fundos da Alemanha captaram US$ 3,5 milhões (R$ 17,4 milhões)
  • Os da Suíça atraíram US$ 20,9 milhões (R$ 104,2 milhões) 

Mas em relação ao tipo de ativo, o Bitcoin continua dominando quase completamente, com 99% do capital investido direcionado para produtos vinculados ao BTC. No entanto, destaca-se o desempenho da Solana, que recebeu US$ 13,4 milhões em investimentos, enquanto o Ethereum registrou saídas de US$ 6,4 milhões.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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