sábado, julho 27, 2024
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Brasil é o 6º país do mundo na compra de criptomoedas

A adesão às criptomoedas continua crescendo no Brasil. Em 2021, 4,9% da população possuía algum criptoativo. Em 2022, esse número saltou para 7,8%. Um ano depois, alcançou 12%. Então, esse crescimento coloca o Brasil na 6ª posição no ranking global, segundo dados da Triple-A divulgados pelo Visual Capitalist. Quem lidera o ranking são os Emirados Árabes Unidos (30,4%), Vietnã (21,2%) e Estados Unidos (15,6%).

Países com mais criptomoedas

No caso dos Emirados Árabes, o governo local adota uma postura amigável às criptomoedas. Assim, essa política transformou a região em um centro de atividades cripto no Oriente Médio. No Vietnã, a alta taxa de população desbancarizada é o principal fator. Sem acesso a bancos, muitos vietnamitas recorrem às exchanges.

Porcentagem da População que Detém Cripto:

  • Emirados Árabes: 30,4% (3 milhões de pessoas)
  • Vietnã: 21,2% (21 milhões de pessoas)
  • EUA: 15,6% (53 milhões de pessoas)
  • Irã: 13,5% (12 milhões de pessoas)
  • Filipinas: 13,4% (13,4 milhões de pessoas)
  • Brasil: 12% (26 milhões de pessoas)
  • Arábia Saudita: 11,4% (4 milhões de pessoas)
  • Singapura: 11,1% (665 mil pessoas)
  • Ucrânia: 10,6% (4 milhões de pessoas)
  • Venezuela: 10,3% (3 milhões de pessoas)

No mundo, 420 milhões de pessoas detêm criptomoedas, representando 4,2% da população global. Entre esses investidores, 72% têm menos de 34 anos e 63% são homens.

A Índia, o país mais populoso do mundo, lidera a adoção de criptomoedas em números absolutos, com 93 milhões de indianos possuindo algum criptoativo. A China ocupa a segunda posição no ranking geral, com 59 milhões de pessoas, mesmo com as criptomoedas banidas no país. Nos Estados Unidos, são 52 milhões de investidores.

Preferências de investimento dos brasileiros

Os brasileiros mostram um interesse particular por criptomoedas de valor duvidoso, especialmente memecoins e shitcoins. Assim, as memecoins são criptomoedas que começaram como uma piada ou meme, mas ganharam popularidade e valor de mercado. 

Já as shitcoins são criptomoedas que nascem sem propósito algum, exceto existir. Uma memecoin necessariamente será uma shitcoin, mas o contrário nem sempre é verdade.

Um levantamento da CoinGecko aponta que os Estados Unidos (16,82%), Reino Unido (6,16%) e Filipinas (5,07%) dominam entre as nações com maior interesse por memecoins e shitcoins. Por isso o Brasil também se destaca nesse cenário, liderando entre os países da América Latina. Então, no ranking global, ocupa a 11ª posição, com 2,74% de participação.

Em resumo,  crescimento das criptomoedas no Brasil reflete uma tendência global de maior aceitação e investimento em criptoativos. O Brasil se destaca como um player importante nesse mercado. Mas, ao mesmo tempo, as preferências dos brasileiros por ativos de risco mostram uma cultura de investimento diversificada e em constante evolução.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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