sexta-feira, novembro 22, 2024
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Brasil investe R$ 49 milhões na 1ª semana de abril em criptomoedas

O Brasil está se destacando no cenário global de criptomoedas. Na última sexta-feira (05), o país registrou um aporte de US$ 9,8 milhões, aproximadamente R$ 49 milhões, em produtos de investimento de criptomoedas. Mas esse valor representa somente as entradas líquidas acumuladas na semana.

Brasil é o 5º colocado mundial em aporte

No mesmo período, os investimentos globais avançaram de maneira moderada, totalizando US$ 646 milhões. Esses dados foram apresentados pela gestora CoinShares. O crescimento foi liderado pelos Estados Unidos, com um volume de US$ 648 milhões em entradas líquidas. A Alemanha ficou logo atrás do Brasil, com aportes de US$ 9,6 milhões.

Outros países que também apresentaram avanços foram a Suécia e a Austrália, com US$ 3 milhões e US$ 1 milhão, respectivamente. Já a Suíça e o Canadá tiveram recuos de US$ 27,3 milhões e US$ 7,3 milhões.

No acumulado anual, as entradas líquidas em fundos de criptomoedas atingiram US$ 13,8 bilhões na última semana. Mas o total acumulado global sob gestão (AuM, na sigla em inglês) recuou para US$ 94,46 bilhões. 

Por isso, nesse cenário, os Estados Unidos lideram com US$ 74,44 bilhões, enquanto o Brasil ocupa a quinta colocação global, com US$ 923 milhões em investimentos desse segmento, cerca de R$ 4,6 bilhões.

O relatório também destacou o desempenho do Bitcoin, que registrou US$ 663 milhões em entradas líquidas. No entanto, os produtos de investimento de curto prazo em BTC apresentaram saídas líquidas de US$ 9,5 milhões. 

Portanto, isso marca a terceira semana consecutiva de queda, sinalizando uma possível capitulação dos investidores pessimistas desse segmento.

Na semana anterior, o Brasil ignorou a queda do Bitcoin e atingiu R$ 4,7 bilhões em fundos de criptomoedas. Ou seja, esses dados reforçam a posição do Brasil como um importante player no mercado global de criptomoedas.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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