Na última terça-feira (11), a Comissão Europeia anunciou uma nova estratégia relacionada a Web 4.0 e a mundos virtuais, com foco em estabelecer uma melhor transição tecnológica. Confira mais detalhes sobre essa novidade no texto abaixo.
Na sua recente publicação, a Comissão Europeia destaca alguns dos pontos positivos que irão resultar da Web 4.0, como a integração entre objetos e ambientes digitais e reais. Dando ainda mais destaque ao assunto, a organização reforça o papel do processo de digitalização para impulsionar a economia da União Europeia e informa que o mercado global de mundos virtuais vai crescer para o valor de € 800 bilhões no ano de 2030.
“Os mundos virtuais impactarão a maneira como as pessoas vivem juntas, trazendo oportunidades e riscos que precisam ser abordados. A nova estratégia visa uma Web 4.0 e mundos virtuais que reflitam os valores e princípios da UE, onde os direitos das pessoas se apliquem plenamente e onde as empresas europeias possam prosperar”, destacou a Comissão.
A estratégia anunciada toma como base objetivos estabelecidos para 2030 pelo programa de politicas da Decada Digital, assim como três dos seus pilares de digitalização:
- Habilidades
- Negócios
- Serviços Públicos
Um outro pilar, infraestruturas, também foi adicionado a essa estratégia.
Confira o texto completo da publicação, com mais detalhes sobre cada um dos pilares aqui.
Universo Digital
Como ressalta a Comissão Europeia em seu anúncio, os mundos virtuais têm um grande potencial na economia e já têm sido explorados por diferentes personas e marcas no ambiente de negócios.
No automobilismo, por exemplo, a Stock Car promoveu recentemente a transmissão de uma de suas corridas no metaverso da UPLAND, levando também a atriz Deborah Secco para o universo digital, com o intuito de interagir com os seus usuários e fornecer informações por meio de seu avatar.
Mercado Brasileiro
O Governo Brasileiro também tem trabalhado em relação ao universo virtual. No meio desses esforços, recentemente passaram a valer novas medidas para regular o mercado de ativos digitais, trata-se do Marco Legal das Criptomoedas. O Banco Central ganhou um importante papel nesse contexto, tornando-se responsável por regular “prestadoras de serviços de ativos virtuais que desejarem funcionar no país”.