sábado, setembro 7, 2024
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Estado americano investe R$ 834 milhões em Bitcoin

O estado americano de Wisconsin surpreendeu o mercado ao revelar um investimento significativo em ETFs de Bitcoin. A Junta de Investimentos do Estado de Wisconsin (SWIB) alocou R$ 834 milhões (US$ 163 milhões) nesse tipo de ativo, sendo US$ 99 milhões (R$ 507 milhões) no ETF IBIT da BlackRock e outros US$ 63,7 milhões (R$ 327 milhões) no ETF GBTC da Grayscale. Ou seja, esses investimentos representam apenas 0,1% dos R$ 800 bilhões (US$ 156 bilhões) em ativos gerenciados pelo SWIB. Então, para os analistas, uma abordagem conservadora em relação ao Bitcoin.

Investimento em Bitcoin de estados está virando tendência

Essa movimentação de Wisconsin segue uma tendência de investimentos institucionais no setor de criptomoedas. Grandes instituições financeiras como Wells Fargo, JP Morgan e BTG Pactual já demonstraram interesse em ETFs de Bitcoin. O rápido crescimento desses fundos, como o IBIT da BlackRock, que alcançou US$ 10 bilhões em ativos em apenas 49 dias, evidencia o interesse crescente no Bitcoin.

Mas, além dos ETFs, o SWIB também investiu em ações de empresas do setor de criptomoedas. Destacam-se investimentos na Coinbase, Block (empresa de Jack Dorsey), MicroStrategy e várias mineradoras, como Marathon Digital, Riot, Cipher Mining e Cleanspark. No total, os investimentos em ETFs de Bitcoin e empresas do setor ultrapassam R$ 1,2 bilhões (US$ 238 milhões).

Assim, o impacto da criptomoeda não se limita aos investimentos, podendo influenciar até mesmo as eleições presidenciais nos EUA. De acordo com uma pesquisa, 1 a cada 5 americanos considera o Bitcoin um tema importante na escolha de seu presidente. 

Donald Trump, por exemplo, mudou seu discurso sobre as criptomoedas e agora o usa como arma contra Joe Biden em sua campanha. Além disso, Trump está recebendo apoio de figuras proeminentes do setor de criptomoedas, como David Bailey, CEO da Bitcoin Magazine. 

Bailey afirmou que está trabalhando com a campanha de Trump para desenvolver uma agenda de política sobre Bitcoin e criptomoedas, visando arrecadar $100 milhões para a campanha. 

Portanto, essas movimentações indicam que partes do governo americano podem discordar das políticas restritivas em relação ao mercado de criptomoedas.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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