sexta-feira, novembro 22, 2024
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EUA apresentam projeto de lei para bancos custodiarem criptomoedas

As criptomoedas estão se firmando cada vez mais nos Estados Unidos. Além de serem o epicentro da mineração de Bitcoin, os ETFs americanos já possuem mais de 750.000 bitcoins, o que equivale a cerca de 3,6% da oferta total da criptomoeda. Além disso, o governo americano também está envolvido, possuindo 215.000 bitcoins confiscados de criminosos, avaliados em aproximadamente R$ 66,6 bilhões.

Imagem: Pexels / David McBee

Donald Trump, muda sua posição em relação às criptomoedas

Recentemente, congressistas americanos apresentaram um projeto de lei que permitiria aos bancos custodiarem criptomoedas para seus clientes. A comunidade geralmente recomenda que os investidores façam a custódia de suas próprias criptomoedas, sem depender de terceiros. Mas muitos preferem confiar a segurança de seus ativos a entidades como corretoras e, potencialmente, bancos.

A preferência por custódia externa decorre do histórico de escândalos no setor, como o hack e a falência da Mt. Gox em 2014 e o golpe e a falência da FTX em 2022. Esses incidentes destacam os riscos associados à custódia de criptomoedas por terceiros.

Assim, a possibilidade de os bancos tradicionais oferecerem serviços de custódia de criptomoedas surge como uma potencial solução para esse problema. Essa é uma alternativa de segurança para os investidores, além de concentrar os ativos digitais nas mãos de poucos players, reduzindo os impactos de possíveis perdas.

Os congressistas justificam essa proposta com base na segurança dos investidores. O congressista republicano Mike Flood criticou resoluções anteriores da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) que, segundo ele, praticamente impediam os bancos de atuarem como custodiantes de ativos digitais. 

Logo após a Comissão aprovar uma série de ETFs de Bitcoin, apresenta-se o projeto de lei. Coincidentemente, atualmente, elas dependem da Coinbase Custody para a administração dos bitcoins, mas poderiam optar por utilizar serviços bancários se o projeto for aprovado.

Portanto, essa discussão sobre a custódia de criptomoedas também ganhou destaque nas campanhas presidenciais, pois Donald Trump, principal concorrente de Joe Biden, alterou sua opinião sobre a criptomoeda. Assim, com 20% dos americanos investindo em criptomoedas, o tema pode se tornar relevante nas próximas eleições.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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