sábado, novembro 23, 2024
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Executiva perde R$ 11,2 milhões em golpe de criptomoedas

Uma gerente financeira de 57 anos caiu em um golpe de criptomoedas, perdendo uma quantia equivalente a R$ 11,2 milhões. O caso aconteceu em Hong Kong e as informações são do South China Morning Post (SCMP). Em suma, a mulher teria investido em uma plataforma de investimentos e, para atrair a confiança dela, os golpistas teriam pago os lucros prometidos durante os três primeiros meses em que ela usou o site.

Golpe das criptomoedas começou nas redes sociais. Imagem: Divulgação

Golpe das criptomoedas começou nas redes sociais

Assim, acreditando que o negócio era legítimo após ter recebido 10 pagamentos durante esse período, a executiva depositou mais dinheiro e só percebeu ser um golpe quando não conseguiu sacar a quantia. 

Em um dado momento ela se deparou com uma taxa de administração das criptomoedas equivalente a R$ 630.000 para dar continuação ao pedido de retirada. “O pagamento foi projetado para enganar a vítima, fazendo-a acreditar que se tratava de uma plataforma de negociação legítima, e também foi usado como isca para induzi-la a fazer mais negociações e investir mais dinheiro.” – comentou uma fonte anônima ao SCMP sobre o caso.

Os golpistas abordaram a vítima no Instagram. A pessoa se dizia ser um antigo parceiro de negócios dela, mas que estava morando em Singapura. Então, o SCMP informou que a conversa sobre criptomoedas migrou para o Line. Este é um aplicativo popular em países asiáticos que funciona como o WhatsApp e o Telegram.

Assim, após os golpistas ganharem a confiança da vítima ao pagarem os lucros prometidos, a mulher de 57 anos fez depósitos maiores para eles.Segundo a polícia, os golpistas persuadiram a vítima a transferir R$ 7,9 milhões para 29 contas bancárias em Hong Kong. 

No total, ela realizou 45 transferências entre maio de 2023 e fevereiro de 2024. Indo além, também enviou outros R$ 5 milhões (HK$ 7,9 milhões) em criptomoedas em outras três transferências.

Ou seja, ao tentar sacar seus investimentos, os golpistas pediram que ela depositasse mais R$ 630.000 (HK$ 1 milhão) como uma taxa de administração. Entãi, foi nesse momento, que ela desconfiou que havia caído em um golpe. Além de não depositar o dinheiro, ela também procurou a polícia, que confirmou sua suspeita.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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