sábado, novembro 23, 2024
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Flappy Bird terá opção de criptomoeda ao invés de NFTs

A equipe por trás do ressurgimento do sucesso do jogo de celular Flappy Bird confirmou que a nova versão do jogo contará com integração Web3. No entanto, o projeto deixa claro que não incluirá NFTs, atendendo a um público que busca inovação. Portanto, a experiência de jogo será sem a necessidade de tokens.

Modelo de negócio e monetização do Flappy Bird

O novo jogo foi revelado neste mês, e rumores sobre sua conexão com cripto começaram a circular antes mesmo de seu lançamento oficial em 16 de setembro. No entanto, foi somente após o lançamento que essas suspeitas se confirmaram.

Em entrevista ao Cointelegraph, um porta-voz da Flappy Bird Foundation declarou que o jogo terá funcionalidades Web3 quando jogado através do aplicativo de mensagens Telegram, mas que os usuários poderão optar por não usá-las. 

“Haverá lançamentos futuros sem recursos de cripto em plataformas móveis.” – afirmou o porta-voz, ressaltando que o jogo sempre será gratuito para jogar. Além disso, foi garantido que o Flappy Bird nunca terá NFTs. Na última segunda-feira (23), a equipe reafirmou em um post no X (antigo Twitter) que não será necessária uma carteira cripto para jogar.

O novo Flappy Bird pretende gerar receita por meio de transações no aplicativo e com anúncios opcionais, sem comprometer a experiência do jogador. Segundo o porta-voz, as compras no aplicativo irão incluir:

  • itens como energia extra 
  • mudanças na física do voo
  • novas formas de interagir com o game 

Os anúncios no jogo também farão parte da estratégia de monetização, sendo “totalmente opcionais de assistir”, mas oferecendo vantagens como multiplicadores de pontuação para quem optar por visualizá-los.

Atualmente, o jogo realiza uma promoção chamada “flap-to-earn”, que promete airdrops no futuro, mas ainda sem detalhes sobre a utilização de tokens específicos. 

Mas, embora algumas páginas na web tenham sugerido um lançamento na blockchain Solana, a Flappy Bird Foundation esclareceu que os recursos on-chain serão lançados na The Open Network (TON), vinculada ao Telegram.

Distanciamento do criador original

Dong Nguyen, o criador original de Flappy Bird, mantém distância do novo projeto, afirmando que não apoia criptomoedas. Nguyen retirou o jogo das lojas de aplicativos em 2014, alegando que ele havia se tornado um “produto viciante”. Essa decisão chocou milhões de fãs na época.

Após uma disputa judicial, a Flappy Bird Foundation adquiriu os direitos sobre o jogo, que antes pertenciam à Gametech Holdings LLC. Em janeiro deste ano, o Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO) determinou que Nguyen havia abandonado a marca, transferindo a posse para a fundação.

Com a promessa de uma experiência de jogo gratuita e sem NFTs, o novo Flappy Bird busca atrair tanto os nostálgicos quanto uma nova geração de jogadores. Mas, desta vez, explorando o potencial da Web3.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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