quarta-feira, outubro 9, 2024
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Hacker ataca hospitais e resgate é com pedido de Bitcoin

Mais de 100 hospitais na Romênia estão enfrentando sérias dificuldades após serem alvo de um sofisticado ataque de ransomware, que os forçou a interromper suas operações. A Diretoria Nacional de Segurança Cibernética (DNSC) confirmou que hackers infiltraram os sistemas dessas instituições e criptografaram seus dados. Os bandidos exigiram um resgate de US$ 174.000, aproximadamente R$ 865 mil em bitcoin, para liberar os arquivos sequestrados.

Resgate aconselham hospitais a não pagarem os Bitcoin

O ataque impactou diretamente as operações de 25 hospitais que utilizam o Sistema de Informação Hipócrates (HIS). Além desses, outros 79 hospitais tiveram seus sistemas derrubados preventivamente enquanto as autoridades investigavam a extensão dos danos causados.

A DNSC relatou: “Hoje fomos notificados de que o servidor que executa o aplicativo HIPOCRATE foi criptografado com um ransomware. A infecção ocorreu no mesmo momento em que servidores similares de outras entidades de saúde foram afetados.”

https://twitter.com/joetidy/status/1757403590019154270?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1757403590019154270%7Ctwgr%5Ea6bbc907ac86de8b4dec5a868fc1c079f1a2963b%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fleiaisso.net%2Fxmgzx%2F

Embora a origem do ataque ainda seja desconhecida, a DNSC identificou o uso do ransomware ‘Backmydata’, uma variante do Phobos, como o software malicioso utilizado para criptografar os dados hospitalares.

Diante dessa situação crítica, a agência de segurança cibernética aconselhou veementemente que os hospitais não atendam às demandas dos criminosos e se recusem a pagar o resgate com Bitcoin. Assim, a DNSC emitiu um comunicado urgente recomendando que os hospitais afetados não entrem em contato com os atacantes e preservem as evidências, não desligando os sistemas afetados.

Ou seja, as autoridades temem que o pagamento do resgate com Bitcoin possa criar um precedente perigoso. As instituições públicas e privadas devem se manter firmes.

Até agora, ninguém relatou roubo de dados de pacientes. Até o momento isso está sendo visto como uma pequena vitória em meio à crise.

A DNSC também divulgou indicadores de comprometimento para auxiliar na verificação da segurança das infraestruturas de TI. Então, a secretaria também recomendou estratégias de recuperação baseadas em backups e medidas preventivas contra futuros ataques.

Em resumo, esse incidente ressalta a vulnerabilidade das instituições de saúde diante de ameaças cibernéticas. Ássim, é preciso reforçar urgente a segurança de suas redes e sistemas de informação.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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