sexta-feira, novembro 22, 2024
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Hilary Clinton diz que Bitcoin é uma ameaça ao dólar

A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, Hilary Clinton, levantou preocupações sobre o impacto potencial do Bitcoin no cenário financeiro global. A ex-secretária expressou sua opinião durante sua participação no Bloomberg New Economy Forum. Clinton afirmou que a criptomoeda tem o potencial de enfraquecer o dólar como moeda de reserva global. Ainda destacou a necessidade de os governos prestarem mais atenção ao rápido avanço dos ativos digitais.

Bitcoin e outras criptomoedas podem ameaçar o dólar? Imagem: Divulgação

Bitcoin e outras criptomoedas podem ameaçar o dólar?

Segundo Clinton, a ascensão das criptomoedas pode desestabilizar moedas nacionais, enfraquecer o papel do dólar como moeda de reserva e até mesmo desestabilizar nações. Ela enfatizou a importância de os governos agirem de forma coordenada para abordar os riscos associados às criptomoedas. Ela defende uma regulamentação cuidadosa e uma abordagem colaborativa entre as nações.

Então, o conceito de desdolarização, que envolve reduzir a dependência do dólar dos Estados Unidos no comércio e finanças internacionais, está sendo propagado pelo BRICS. Agora, segundo Clinton, também pelo Bitcoin, que ela cita como o principal impulsionador da agenda global de desdolarização.

Assim, a declaração de Clinton ressoa em um momento em que o debate sobre a regulamentação das criptomoedas está se intensificando. Governos e instituições financeiras estão cada vez mais preocupados com as implicações das criptomoedas nos seguintes assuntos:

  • Lavagem de dinheiro
  • Financiamento do terrorismo
  • Evasão fiscal 
  • Estabilidade financeira

Por outro lado, o CEO da Galaxy Digital, Mike Novogratz, discorda de Clinton ao atribuir a desdolarização global por causa do Bitcoin. Segundo ele, gastos imprudentes dos políticos republicanos e democratas é o principal motivo da desvalorização do dólar. 

Ou seja, Novogratz acredita que a única coisa que pode enfraquecer o dólar são esses gastos, que, segundo ele, colocaram os americanos na pior crise fiscal de todos os tempos.

Enquanto o debate continua, a questão central parece ser como os governos e as instituições financeiras podem integrar os Bitcoin e as criptomoedas no sistema financeiro global. E como fazer isso preservando a estabilidade econômica e a segurança financeira.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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