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O impacto ambiental das criptomoedas

Mineração de criptomoedas

Imagem: Mineração de Bitcoin / Divulgação

As criptomoedas, quer você queira, ou não, já fazem parte do sistema financeiro mundial. Os maiores bancos do mundo já estão comprando ativos, como o Bitcoin. Mas você sabe como é feita a mineração das criptomoedas e porque o processo de mineração é tão agressivo ao meio ambiente? Neste artigo, vamos explorar como a mineração de criptomoedas é feita, as consequências para o planeta e quais alternativas sustentáveis estão surgindo.

Mineração de criptomoedas: consumo energético e desafios

A mineração de criptomoedas é conhecida pelo seu alto consumo de energia. Elas são feitas em enormes galpões de computadores, conhecidos como “fazendas de mineração” e são o coração desse processo. 

Ou seja, essas instalações abrigam centenas ou até milhares de máquinas especializadas, chamadas ASICs (Circuitos Integrados de Aplicação Específica) ou GPUs (Unidades de Processamento Gráfico)

Elas trabalham 24 horas por dia para resolver algoritmos complexos. Cada máquina é uma pequena fornalha elétrica e quando trabalhadas juntas em grandes quantidades, consomem uma energia colossal. As máquinas consomem energia tanto para realizar os cálculos quanto para se manterem refrigeradas. 

O modelo Proof of Work (PoW), adotado por muitas criptomoedas, exige essa capacidade computacional intensiva. Assim, a mineração assegura tanto a segurança do processo quanto a validação das transações. 

O processo é um verdadeiro teste de força, onde o consumo energético é um subproduto inevitável da busca pela moeda digital. Segue abaixo um resumo dos principais pontos do processo de mineração:

1. Transações na Blockchain:

2. Prova de Trabalho (PoW):

3. Impacto Ambiental:

Alternativas sustentáveis para um processo mais eficiente

Mas nem todas as criptomoedas têm o mesmo impacto ambiental. Pois algumas buscam tecnologias alternativas para reduzir o consumo energético:

1. Fontes Sustentáveis de Energia:

2. Protocolos de Consenso Mais Econômicos:

Portanto, o impacto ambiental das criptomoedas não é irreversível. Com esforços contínuos para adotar práticas mais sustentáveis, podemos equilibrar a inovação tecnológica com a preservação do nosso planeta.

Assim, a busca por eficiência energética e a conscientização sobre o impacto ambiental são passos cruciais para garantir que as criptomoedas sejam uma força positiva no cenário global.

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