quinta-feira, novembro 21, 2024
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Pequeno país da Ásia vai gastar R$ 2,5 bilhões em mineração de Bitcoin

O Butão, um país asiático com menos de 800 mil habitantes, planeja investir US$ 500 milhões para expandir sua mineração de Bitcoin. A nação já está nesse mercado há alguns anos, mas agora quer intensificar seus esforços.

Família Real do Butão está investindo em mineradoras de Bitcoin

De acordo com a Bloomberg, o investimento será feito em parceria com a Bitdeer e a Druk Holding & Investments, uma empresa controlada pela família real do Butão. A ideia é aumentar a capacidade de geração de energia para as operações de mineração de Bitcoin de 100 megawatts para 600 megawatts, o que representaria um aumento significativo.

Então, essa expansão deve ser concluída até o fim do primeiro semestre de 2025, com o orçamento exato sendo fechado até julho deste ano. O objetivo desse investimento é antecipar os efeitos do halving do Bitcoin, previsto para ocorrer ainda neste mês. 

Esse evento resulta na redução pela metade das recompensas dadas aos mineradores, o que pode afetar a lucratividade do setor.

Ou seja, após anos de especulações, o Butão confirmou em abril de 2023 que era o responsável por uma grande operação de mineração de Bitcoin, iniciada quando o ativo valia menos de US$ 5 mil. 

Atualmente, com a criptomoeda cotada em torno de US$ 70 mil, a operação do Butão se destaca pelo uso de fontes renováveis de energia, como a energia hidrelétrica, que tornam a atividade mais barata e ambientalmente sustentável.

Vantagens para o Butão de investir em mineração

A parceria com a Bitdeer também envolverá a instalação de novo hardware para a atividade, tornando a operação mais eficiente e competitiva no mercado. Com isso, o Butão busca se destacar no cenário da mineração de Bitcoin, aproveitando seus recursos naturais e investindo em tecnologia para impulsionar sua economia.

Investir em Bitcoin é uma estratégia vantajosa para o Butão por várias razões:

  • A mineração de Bitcoin aproveita a abundância de fontes renováveis de energia do país, tornando a operação mais barata e reduzindo o impacto ambiental
  • A valorização da criptomoeda, que chegou a cerca de US$ 70 mil e representa um retorno significativo sobre o investimento
  • A adesão ao Bitcoin permite que Butão participe da economia digital global

Portanto, todas essas vantagens dão ao Butão uma fonte adicional de receita e ainda fortalece sua posição no mercado financeiro internacional.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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