sábado, setembro 7, 2024
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PF desarticula rede de lavagem de dinheiro com criptomoedas

Na última quinta-feira (25), a Polícia Federal (PF) lançou a operação “Fruto Podre”. A operação tem como objetivo combater a lavagem de dinheiro com criptomoedas. Essa operação é a segunda fase da operação Terra Fértil. Nessa fase a operação teve desdobramentos em Uberlândia, Minas Gerais.

Criptomoedas movimentavam vários negócios

Os agentes cumpriram mandaram de busca e apreensão em casas de câmbio, residência e três postos de combustíveis. Assim, esses locais funcionam como pontos de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e falsificação de documentos. Todos esses locais pertenciam a um mesmo foragido da primeira fase da operação.

Esse foragido ainda não foi encontrado, mas já está com mandado de prisão preventiva. A suspeita é de que o foragido tenha fugido para o Paraguai. A PF tem indícios de que ele tenha recebido aproximadamente R$ 1 milhão por um sequestro feito em janeiro de 2024.

Histórico da Operação Terra Fértil

A primeira fase da Operação Terra Fértil ocorreu em 2 de julho de 2024. Na ocasião, o alvo foi um grupo criminoso ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC)

Conforme apurado, o grupo negociava cocaína com cartéis mexicanos, movimentando mais de R$ 5 bilhões em cinco anos. Assim, na primeira fase, a PF apreendeu diversos bens, incluindo: 

  • Carros de luxo
  • Relógios de marca
  • Charutos cubanos
  • Dinheiro em várias moedas (dólares, euros e reais)
  • Armas
  • Drogas 
  • Jatinhos particulares

As investigações revelaram que o grupo controlava mais de 100 empresas em setores variados, como construção civil, aviação, locação de veículos, comércio em geral e investimento em criptomoedas.

A PF refora a importância que esse tipo de operação tem no combate às drogas e lavagem de dinheiro. Ou seja, o dinheiro conseguido através desses negócios ilegais servem para financiar crimes ainda maiores. Por isso, o uso das criptomoedas já mostra uma evolução como uma ferramenta moderna para a ocultação de capitais ilícitos. 

A Polícia Federal continua as investigações para identificar e desarticular completamente essa rede criminosa que usa criptomoedas para lavar dinheiro.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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