sábado, julho 27, 2024
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Receita identifica que não declaração de Bitcoin pode chegar a R$ 1 bi

A Receita Federal divulgou hoje que 25.126 investidores em Bitcoin deixaram de declarar suas holdings na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) do ano passado, resultando em um montante total de R$ 1,06 bilhão. Assim, os dados foram obtidos através de métodos convencionais e inteligência artificial, como afirmado pelo órgão.

Veja lista com os maiores valores não declarados em Bitcoin. Imagem: VEJA  / Marcos Fernandes

Veja lista com os maiores valores não declarados em Bitcoin

José Carlos Fernandes da Fonseca, supervisor nacional do Programa do Imposto de Renda, já havia indicado em entrevista ao InfoMoney no ano anterior que a Receita possuía meios para identificar se investidores de criptoativos estavam omitindo informações em declarações passadas.

Portanto, com base nas declarações do IRPF de 2023, foram contabilizados 237.369 investidores em Bitcoin, totalizando R$ 20,5 bilhões. Então, a Receita adverte que aqueles que não cumpriram com a obrigação de declaração estão sujeitos a penalidades financeiras.

Segue a quantidade de contribuintes e os maiores valores não declarados por Estado:

  • São Paulo: 8.635 investidores – R$ 374.561.979
  • Rio de Janeiro: 2.912 investidores – R$ 113.621.320
  • Minas Gerais: 2.078 investidores – R$ 89.609.365
  • Rio Grande do Sul: 1.730 investidores – R$ 78.723.762
  • Paraná: 1.435 investidores – R$ 54.728.648
  • Santa Catarina: 1.330 investidores – R$ 58.285.736
  • Bahia: 989 investidores – R$ 46.686.880
  • Goiás: 748 investidores – R$ 31.397.675
  • Distrito Federal: 677 investidores – R$ 35.494.362
  • Pernambuco: 589 investidores – R$ 23.099.965

Assim, diante desses números, é crucial que os contribuintes estejam cientes da importância de informar corretamente suas transações com criptoativos. O não cumprimento dessa obrigação pode acarretar em multas significativas, conforme a legislação vigente.

Portanto, o alerta da Receita ressalta a necessidade do cumprimento das obrigações fiscais por parte dos investidores em criptoativos. O órgão continua monitorando atentamente as transações envolvendo Bitcoin e outras criptomoedas. A Receita Federal utiliza tanto métodos tradicionais quanto tecnologias avançadas para garantir a conformidade tributária.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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