sábado, novembro 23, 2024
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Telegram investe em hardware Inspirado em Criptomoedas

Em um mundo onde a preocupação com a vigilância governamental é crescente, Pavel Durov, fundador do Telegram, vislumbrou um novo horizonte para a privacidade por meio do desenvolvimento de hardware inspirado em criptomoedas. O objetivo é tornar a comunicação segura para o usuário.

Investidas do Governo dos EUA contra o Telegram

Durov, em resposta a encontros perturbadores com o governo dos EUA, expõe as vulnerabilidades da privacidade na era digital. Mas, ao mesmo tempo, propõe soluções tecnológicas que garantam a segurança das comunicações.

Em relatos reveladores, Durov expõe suas experiências inquietantes nos Estados Unidos, após deixar a Rússia devido à interferência governamental. 

Assim, em uma conversa com o jornalista americano Tucker Carlson, Durov detalha confrontos com o FBI. Ele descreveu como agentes o abordavam repetidamente em aeroportos e até visitavam sua casa.

Ou seja, as investidas do governo norte-americano incluíram tentativas de coação de engenheiros do Telegram para inserir backdoors no aplicativo, comprometendo a privacidade dos usuários. Durov denuncia essas ações como uma ameaça à liberdade de comunicação.

Mas, apesar das adversidades, Durov mantém sua fé no poder das soluções tecnológicas para preservar a privacidade. Dessa forma, inspirado pelas carteiras de hardware de criptomoedas, ele vislumbra dispositivos seguros que permitirão comunicações livres de interceptação.

Empresa foi a pioneira na utilização de criptomoedas

Essa visão se alinha com os recentes avanços do Telegram na integração de criptomoedas em sua plataforma, como o lançamento do Toncoin (TON) e seu novo recurso de pagamento. Então, com ele, será possível aos usuários ganharem receita através de canais públicos.

A iniciativa do Telegram de utilizar o TON para publicidade demonstra seu compromisso em ampliar o controle dos usuários sobre anúncios, enquanto impulsiona a eficiência por meio da tecnologia blockchain. 

Dessa forma, com o Telegram se aproximando de um bilhão de usuários mensais, seu papel como fonte de informação sem censura é destacado.

No entanto, apesar do reconhecimento por fornecer atualizações em tempo real, o Telegram enfrenta críticas por possíveis disseminações de desinformação. 

Por isso, seus esforços para proteger a privacidade representam uma resposta necessária em um mundo digital cada vez mais vigilante.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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