sábado, novembro 23, 2024
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Worldcoin troca Brasil pela Argentina e montará sua sede no país vizinho

A Worldcoin, projeto de criptomoedas que gera polêmica ao oferecer tokens em troca do escaneamento de íris, anunciou que a Argentina será o novo centro de suas operações na América Latina e não o Brasil. A equipe da Worldcoin divulgou que planeja abrir 50 pontos de atendimento em mais de 10 cidades argentinas. Além disso, duas lojas voltadas para a educação tecnológica e exploração do projeto serão inauguradas.

Presidente Milei apoia o projeto na Argentina

Os novos pontos de atendimento terão os chamados Orbs, dispositivos que escaneiam as íris das pessoas para verificar suas identidades, processo conhecido como World ID. A Worldcoin recompensará com tokens WLD os usuários que passarem por esse procedimento.

Sam Altman, é o fundador da Worldcoin e também é o criador da OpenAI. Por isso, toda essa animação sobre o assunto. Assim, de acordo com ele e seu sócio, Alex Blania, o objetivo é expandir suas operações na Argentina. 

Serão criadas oportunidades para as seguintes áreas: 

  • desenvolvedores
  • engenheiros de software
  • analistas 
  • outros especialistas em tecnologia

Após uma reunião com o presidente argentino Javier Milei em San Francisco, Califórnia, a Worldcoin decidiu estabelecer sua sede na Argentina.

Martín Mazza, gerente regional de Tools for Humanity, destacou que a Argentina possui um ecossistema tecnológico robusto e capital humano qualificado. Então, isso torna o país o lugar ideal para o desenvolvimento de ferramentas voltadas para a era da inteligência artificial (IA).

Mais de 500 mil argentinos já passaram pelo procedimento

Segundo Mazza, Buenos Aires se tornará um centro regional importante para esses esforços. A colaboração com a comunidade local será fundamental para promover o desenvolvimento da IA e a inclusão financeira no país.

Para a Worldcoin, a escolha da Argentina ressalta a importância estratégica da América Latina em seus planos de expansão. O projeto já tem presença significativa em países como Brasil, Chile, Peru, Colômbia e México, e planeja continuar crescendo na região.

Desde que começou a operar na Argentina no ano passado, a Worldcoin já realizou o escaneamento da íris de mais de 500 mil argentinos. Isso equivale a cerca de 1% da população do país.

De qualquer forma, houve questionamentos sobre a participação de menores de idade no projeto. Mas a empresa assegura a proteção dos dados privados e não aceita a participação de menores no projeto.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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