O mercado brasileiro de criptomoedas continua em ascensão, com investimentos atingindo US$ 17,5 milhões na última semana, segundo dados da gestora CoinShares. Esse montante faz parte do acumulado global de US$ 94,4 bilhões em recursos sob gestão (AuM) no segmento de criptoativos. O aporte dos brasileiros totalizou US$ 806 milhões até o momento.
Criptomoedas estão em alta depois da valorização do Bitcoin
Os investimentos em criptomoedas estão em alta, com um recorde semanal de US$ 2,68 bilhões em entradas líquidas. No ano, o mercado já acumula US$ 10,28 bilhões em entradas líquidas, quase igualando o volume total de 2021, que foi de US$ 10,6 bilhões.
Mas os Estados Unidos lideraram as entradas líquidas da última semana, com US$ 2,79 bilhões. Países como Alemanha, Suécia e Canadá registraram saídas líquidas. Por outro lado, Suíça e Austrália contribuíram positivamente, com US$ 20,6 milhões e US$ 5,3 milhões em investimentos, respectivamente.
Assim, em relação ao AuM, os EUA continuam na liderança, com US$ 74,05 bilhões, seguidos pelo Canadá, Suíça, Austrália e França. O Brasil representa uma parcela significativa, com US$ 87,5 milhões.
O volume semanal de negociações também bateu recorde, alcançando US$ 43 bilhões. O Bitcoin segue como o ativo mais popular entre os investidores, com US$ 2,63 bilhões em entradas líquidas semanais e um AuM de US$ 71,84 bilhões.
Já o Ethereum registrou saída líquida de US$ 2,1 milhões, mas mantém a segunda posição em AuM, com US$ 16,86 bilhões.
Por isso, entre os produtos de investimentos, os ETFs da iShares e Fidelity se destacaram com US$ 2,07 bilhões e US$ 1,34 bilhão em entradas líquidas, respectivamente. O Grayscale Invesments LLC teve a maior saída líquida, de US$ 1,65 bilhão, mas lidera em AuM, com US$ 39,85 bilhões.
Portanto, o Brasil segue como o principal país da América Latina em investimentos em criptomoedas, com aportes significativos e um mercado em constante crescimento.