quinta-feira, novembro 21, 2024
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Pagamentos com criptomoedas aumentam na América Latina

As criptomoedas, especialmente as stablecoins, estão cada vez mais presentes não apenas no cenário especulativo, mas também na vida cotidiana das pessoas. Recentemente, a BitPay, empresa de processamento de pagamentos, divulgou que 332 mil transações com criptomoedas foram realizadas nos últimos seis meses. Esse número expressivo demonstra a crescente aceitação e uso das criptomoedas no mundo todo.

Imagem: Wallpaper Cave / goyawave

Stablecoins são as criptomoedas mais usada nas transações financeiras

De acordo com Ernesto Contreras, fundador e diretor de desenvolvimento de negócios no setor de criptomoedas, as stablecoins se destacam no cenário atual devido à sua estabilidade de valor. Enquanto o Bitcoin e outras criptomoedas são conhecidos por sua volatilidade, as stablecoins são lastreadas em ativos como o dólar americano. Isso proporciona mais previsibilidade nas transações.

Apesar de representarem menos de 10% do valor total do mercado de criptomoedas, as stablecoins estão presentes em mais de 70% do volume de transações na rede blockchain. Ou seja, elas se tornaram a opção preferida para o envio de remessas internacionais, principalmente na América Latina.

Para Contreras, a América Latina se destaca no cenário global de pagamentos com criptomoedas. Milhões de pessoas na região já adotaram esses ativos como alternativa às moedas locais, aproveitando a facilidade de acesso proporcionada pelos smartphones. 

Um estudo da Chainalysis confirma essa tendência, mostrando como as criptomoedas se tornaram parte integrante do dia a dia dos latino-americanos.

Países como Venezuela, Brasil, Argentina e México se destacam nesse cenário, pois as criptomoedas têm ajudado a minimizar os efeitos de crises econômicas. No entanto, Contreras acredita que a região pode se beneficiar ainda mais com soluções baseadas em “dólar digital”. Assim, esse tipo de transação poderia melhorar as relações cotidianas e impulsionar a prosperidade econômica.

Um dos principais exemplos citados por Contreras é o envio de remessas para a América Latina. Atualmente, esse processo é burocrático e pode envolver taxas elevadas, horas de espera e até mesmo perda de dinheiro durante a transferência. 

No entanto, com o uso de stablecoins, esses problemas podem ser facilmente resolvidos, tornando as transações mais eficientes e econômicas para todos os envolvidos.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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