domingo, novembro 24, 2024
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Corretora de criptomoedas Kucoin é acusada de conspiração

Na última terça-feira (26), o governo dos EUA anunciou um processo contra a corretora de criptomoedas KuCoin e seus fundadores, Chun Gan e Ke Tang. Então, segundo comunicado do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ), a corretora e seus fundadores operaram uma plataforma de transmissão de dinheiro sem licença. Além disso, são suspeitos de conspirarem para violar a Lei de Sigilo Bancário dos Estados Unidos.

Kucoin teria transferido dinheiro para criminosos

As acusações afirmam que a KuCoin e seus fundadores buscaram ocultar a extensão de sua base de usuários nos EUA. Ou seja, isso fará com que se tornem uma das maiores plataformas de derivativos de criptomoedas do mundo, com trilhões de dólares em negociações. 

A KuCoin conseguiu transmitir mais de 4 bilhões de dólares de “fundos suspeitos e criminosos” e recebeu 5 bilhões de dólares por operar “nas sombras dos mercados financeiros”.

A KuCoin é acusada de operar uma “conspiração criminosa multibilionária” e de não se registrar na Rede de Execução de Crimes Financeiros dos EUA (FinCEN) como uma empresa de serviços financeiros. 

Assim, por não implementar programas de identificação de clientes e anti-lavagem de dinheiro, a KuCoin “se disponibilizou para ser usada e de fato foi usada. “Então, como um veículo para lavagem de receitas de atividades suspeitas e criminosas, incluindo receitas de violações de sanções, mercados darknet e malware, ransomware e esquemas de fraude.” – diz a acusação.

Os fundadores da KuCoin, Chun Gan e Ke Tang, ambos cidadãos da China, e a KuCoin, operando sob várias entidades corporativas, podem sofrer penas pesadas. Essas acusações são um recado das autoridades dos EUA para reforçar o cumprimento das leis de combate à lavagem de dinheiro no mercado de criptomoedas.

Portanto, é  importante ressaltar que a KuCoin e seus fundadores ainda têm o direito de se defender das acusações feitas. O processo em questão deve seguir em desenvolvimento e novos desdobramentos podem ocorrer. 

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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