sábado, novembro 23, 2024
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JPMorgan e Wells Fargo investem em Bitcoin

Os gigantes bancários globais, JPMorgan e Wells Fargo, estão entre os mais recentes a revelar sua exposição ao Bitcoin através de fundos negociados em bolsa de BTC. Na última sexta-feira (10), ambos os bancos apresentaram suas divulgações 13F, mostrando um investimento modesto em ETFs Bitcoin. 

Investimento em Bitcoin chega a quase US$ 1 milhão

O JPMorgan divulgou investimentos de US$ 731.246 em ETFs Bitcoin, incluindo: 

  • o IBIT da BlackRock 
  • o BITB da Fidelity da Bitwise
  • o FBTC da Grayscale e o GBTC

Mas, por outro lado, o Wells Fargo relatou um investimento bem mais discreto,  de US$ 141.817 no GBTC da Grayscale no primeiro trimestre.

De qualquer forma, essas divulgações seguem as de outros grandes bancos, como BNP Paribas e BNY Mellon, que também investiram em ETFs de Bitcoin. Ou seja, isso sinaliza uma tendência crescente entre as instituições financeiras tradicionais, apesar das exposições modestas.

Além disso, outros grandes bancos, incluindo Morgan Stanley e UBS, expressaram a intenção de permitir que seus clientes invistam em ETFs Bitcoin à vista. No entanto, até o momento desta publicação, esses dois bancos ainda não divulgaram sua exposição direta ao Bitcoin.

Especialistas do setor, incluindo o chefe de ativos digitais da BlackRock, acreditam que a tendência de fluxos institucionais para ETFs de Bitcoin está apenas começando. A BlackRock divulgou um investimento de US$ 6,6 milhões em seu próprio fundo IBIT em seu arquivamento 13F em 10 de maio.

Mas a estratégia da empresa segue a de outros emissores que investiram de forma semelhante em seus próprios fundos. A Ark Invest detém US$ 206,4 milhões de seu fundo ARKB, enquanto Van Eck detém US$ 98.000 no fundo HODL.

Por fim, o IBIT da BlackRock também estabeleceu um novo recorde ao atingir US$ 10 bilhões em ativos sob gestão (AUM). Eric Balchunas, analista da Bloomberg ETF, comentou sobre a tendência: “A velocidade recorde para um ETF atingir US$ 10 bilhões em ativos foi detida pelo JEPQ. Ela fez isso em 647 dias de negociação. O IBIT chegou lá em 49 dias, o FBTC em 77 dias.”

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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