Na última semana, o Bitcoin (BTC) sofreu uma queda significativa, registrando perdas de 2,76%, segundo dados do CoinGecko. Essa desvalorização marcou uma sequência de quatro semanas de perdas para o BTC, a maior do ano até agora.
Perda de fôlego da criptomoeda
Em abril, o Bitcoin não conseguiu fechar nenhuma semana com ganhos, evidenciando os desafios enfrentados pela criptomoeda antes e após o halving. Então, como resultado, o Bitcoin acumula perdas de 11,88% nessa sequência, o que deve levar a criptomoeda a fechar abril no vermelho.
Até agora, o preço do BTC registra perdas de 12,15% no mês. Se isso se confirmar, será a interrupção de uma sequência de sete meses de valorizações.
Por outro lado, o Ethereum (ETH) seguiu na direção oposta e conseguiu fechar a semana com alta de 3,62%. Graças a esse movimento positivo, a criptomoeda encerrou uma sequência de três semanas de perdas. No entanto, durante esse período, a queda do ETH foi maior que a do BTC, chegando a quase 14%.
Além disso, o ETH também registra perdas no mês de abril, caindo 13%, o que deve encerrar uma sequência de dois meses positivos.
Nesta segunda-feira (29), as duas criptomoedas abriram em baixa, com o Bitcoin caindo 1,7% até o fechamento desta matéria, levando seu preço a US$ 62.300. O ETH teve uma queda duas vezes maior, de 3,5%, e se manteve cotado na região de US$ 3.100.
Saída de investidores do Bitcoin aumenta
O mais recente relatório da Coinshares revela que, na semana passada, houve saídas consecutivas por três semanas nos produtos de investimento em criptomoedas. Essas saídas totalizaram US$ 435 milhões em saques. Por isso, a semana passada registrou o maior fluxo de saída desde o mês de março.
Fortes saídas dos ETFs de Bitcoin à vista dos EUA contribuíram para esse movimento. Na semana passada, os volumes de negociação nesses fundos atingiram a marca de US$ 11,8 bilhões, uma diminuição notável se comparada aos US$ 18 bilhões da semana anterior.
As saídas ocorreram especialmente nos ETFs de Bitcoin e nos fundos de Ethereum, totalizando US$ 423 milhões e US$ 38 milhões, respectivamente. Assim, os fundos e ETFs da Grayscale, incluindo o GBTC, registraram US$ 440 milhões em saídas, o menor valor em mais de dois meses.
Conforme as saídas da Grayscale diminuem gradualmente, tem havido uma desaceleração simultânea nas entradas de novos investidores. Ou seja, na semana passada, os fundos captaram apenas US$ 126 milhões, em comparação com US$ 254 milhões na semana anterior. As saídas totais do GBTC desde sua conversão para um ETF ultrapassaram US$ 17 bilhões.
Portanto, em termos de tendências regionais, os Estados Unidos registraram as maiores saídas, totalizando US$ 388 milhões. No entanto, a Alemanha e o Canadá também se destacaram, registrando saídas de US$ 16 milhões e US$ 32 milhões, respectivamente.
Por outro lado, a Suíça e o Brasil desafiaram essa tendência, com entradas no valor de US$ 5 milhões e US$ 4 milhões, respectivamente.
