sábado, setembro 7, 2024
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Brasil aporta R$ 13,5 milhões em uma semana em criptomoedas

O mercado de criptomoedas no Brasil segue em ascensão, com investimentos significativos em fundos dessa categoria. De acordo com dados da gestora CoinShares, o país registrou US$ 2,7 milhões, aproximadamente R$ 13,5 milhões, em criptomoedas na última semana. Ou seja, esse montante contribuiu para um total semanal global de quase US$ 1,84 bilhão em entradas líquidas em produtos de criptoativos.

Imagem: Divulgação

Estados Unidos ainda lideram o ranking das criptomoedas

Os Estados Unidos lideraram os investimentos, com US$ 1,88 bilhão, seguidos pelo Brasil. Outros países com destaque foram Austrália, com US$ 3,7 milhões, e Suíça, com US$ 19,6 milhões. No entanto, Canadá, Suécia e Alemanha apresentaram saldos negativos, com saídas que totalizaram cerca de US$ 89,5 milhões.

A CoinShares destacou que essa foi a segunda maior entrada semanal já registrada, com volumes negociados em produtos de criptomoedas superando US$ 30 bilhões. Esse volume representou, em alguns momentos, 50% do total negociado nas principais exchanges do mercado.

O total de ativos sob gestão (AuM) atingiu US$ 82,56 bilhões, aproximando-se do pico histórico de US$ 86 bilhões, registrado no início de 2021. Portanto, o Brasil contribuiu com US$ 706 milhões nesse total, enquanto os EUA lideraram com mais de US$ 64,1 bilhões.

O Bitcoin foi a criptomoeda mais negociada, representando 94% das entradas líquidas semanais. Em segundo lugar veio a Ether, que registrou o maior fluxo semanal desde julho de 2022, totalizando US$ 84,7 milhões. Em termos de AuM, o BTC representa US$ 62,71 bilhões, enquanto o Ether responde por US$ 14,69 bilhões.

Mas entre os produtos cripto, os três principais em entradas líquidas semanais foram iShares ETFs/USA (US$ 2,05 bilhões), Fidelity ETFs/USA (US$ 708,6 milhões) e ARK 21 Shares/USA (US$ 224,9 milhões). No entanto, o Grayscale Investments LLC/USA registrou saídas líquidas de US$ 1,45 bilhão.

Portanto, esses dados refletem o crescente interesse e adoção das criptomoedas como um ativo de investimento global, com o Brasil se destacando como um mercado em expansão nesse setor.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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