quinta-feira, novembro 21, 2024
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Brasil ignora recuo do Bitcoin e aporta US$ 23,7 milhões em criptomoedas

No cenário de oscilações do mercado de criptomoedas, os investidores brasileiros mantêm um forte interesse no setor, conforme dados recentes divulgados pela gestora CoinShares. Apesar da queda semanal de 6,5% no valor do Bitcoin, que estava sendo negociado em torno de US$ 67,4 mil, investidores do Brasil direcionaram cerca de US$ 23,7 milhões, aproximadamente 118 milhões, em fundos de criptomoedas durante a semana passada.

Estados Unidos ainda lideram o ranking do Bitcoin

Esse movimento dos investidores brasileiros ocorre em um contexto global de forte crescimento nos investimentos em criptomoedas. Segundo o relatório da CoinShares, os aportes globais atingiram um novo recorde, totalizando US$ 2,9 bilhões em entradas líquidas. isso impulsionou o acumulado mundial sob gestão (AuM) para US$ 96,6 bilhões.

Dentre os investidores globais, os Estados Unidos se destacaram com US$ 2,95 bilhões em aportes líquidos, seguidos pela Austrália com US$ 5 milhões. Por outro lado, países como Suíça, Suécia, Canadá e Alemanha registraram saídas líquidas de US$ 32,6 milhões, 21,2 milhões, US$ 14,9 milhões e US$ 9,7 milhões, respectivamente.

Em termos de AuM, os Estados Unidos lideram com US$ 76,1 bilhões, seguidos por Suíça, Canadá, Alemanha, Suécia, Brasil, Austrália e França. Os aportes foram:

  • US$ 5,22 bilhões (Suiça)
  • US$ 5,2 bilhões (Canadá)
  • US$ 4,42 bilhões (Alemanha)
  • US$ 3,67 bilhões (Suécia)
  • US$ 827 milhões (Brasil)
  • US$ 73 milhões (Austrália)
  • US$ 21 milhões (França)

Todos os outros países somaram pouco mais de US$ 1 bilhão.

Interesse pela criptomoeda continua crescendo

Assim, no que diz respeito ao volume de negociações de produtos de criptomoedas, a semana passada se manteve estável em relação à anterior, com um volume de US$ 43 bilhões. Dessa forma, o Bitcoin registrou entradas de US$ 2,86 bilhões, enquanto Ethereum, Solana e apresentaram saídas líquidas de US$ 14 milhões, US$ 2,7 milhões e US$ 6,8 milhões, respectivamente.

Entre os produtos, o iShares ETFs da gestora BlackRock teve o maior volume de entrada líquida. Foram US$ 2,48 bilhões, seguido pelo Fidelity ETFs, com US$ 718 milhões, e o ARK 21 Shares, com US$ 154 milhões. Mas os fundos da gestora Grayscale Investments LLC registraram saídas líquidas de US$ 1,24 bilhão, entre outras retrações.

Portanto, esses números mostram a resiliência e o interesse contínuo dos investidores brasileiros e globais no mercado de criptomoedas. Ou seja, apesar das oscilações de curto prazo, podemos ver a crescente relevância desse mercado no cenário econômico internacional.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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