sexta-feira, novembro 22, 2024
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Corretoras de Bitcoin começam a exigir informações sobre clientes

A corretora Kraken está no centro de uma polêmica envolvendo a solicitação de informações adicionais sobre endereços que realizam transações de Bitcoin em sua plataforma. A prática, semelhante a um processo de verificação conhecido como KYC (Conheça seu Cliente), está sendo aplicada a carteiras externas de autocustódia, gerando reações diversas entre investidores.

Corretoras começam com KYC de carteiras externas de Bitcoin. Imagem: Divulgação

Corretoras começam com KYC de carteiras externas de Bitcoin

A captura de tela que circula nas redes sociais mostra a exigência da corretora para que os clientes forneçam informações pessoais. A corretora Kraken exige o endereço residencial do proprietário da carteira, mesmo que não seja dele. 

A Kraken alerta que, caso não haja resposta dentro do prazo estipulado, a conta do cliente será bloqueada até que as informações sejam fornecidas. O caso ocorreu no Reino Unido, conhecido por sua postura rígida em relação ao Bitcoin. 

O país adota medidas severas, como prisão, para quem promove criptomoedas e regulação de memes sobre o assunto. A Kraken justifica sua solicitação, mencionando “regulamentações no Reino Unido”. 

Dessa forma, segundo a corretora, o objetivo é manter informações atualizadas sobre clientes e atividades relacionadas às carteiras de autocustódia.

Assim, o e-mail enviado pela Kraken aos clientes do Reino Unido gerou incredulidade e preocupação. No entanto, o suporte da corretora confirmou a autenticidade da solicitação. 

Em resposta a um cliente italiano, a Kraken afirmou que, no momento, nenhuma ação imediata era necessária. Mas fica claro que tais exigências podem, em breve, afetar clientes de outros países.

Portanto, essa medida da Kraken reflete uma tendência crescente entre as corretoras de Bitcoin, que buscam cumprir regulamentações mais rigorosas em todo o mundo. 

De qualquer forma, o setor está em constante evolução. Exigências de conformidade estão se tornando cada vez mais comuns, visando a segurança e transparência das transações envolvendo criptomoedas.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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