Nesta segunda-feira (24), a criptomoeda Worldcoin fez a sua estreia no mercado em diferentes exchanges. Em meio a esse lançamento, o criador da Ethereum, Vitalik Buterin, compartilhou em sua conta no Twitter, um texto que escreveu sobre biometric proof of personhood, um dos conceitos envolvidos no projeto Worldcoin. Confira alguns detalhes dessa publicação abaixo.
Vitalik inicia seu texto agradecendo à equipe da Worldcoin, à comunidade da Proof of Humanity e a Andrew Miller pela discussão em tópico. Introduzindo o assunto, ele revela os próprios esforços da comunidade Ethereum para lidar com a questão:
“Um dos gadgets mais complicados, mas potencialmente um dos mais valiosos, que as pessoas da comunidade Ethereum têm tentado construir é uma solução de decentralized proof-of-personhood. Proof-of-personhood, também conhecida como ” unique-human problem “, é uma forma limitada de identidade do mundo real que afirma que uma determinada conta registrada é controlada por uma pessoa real (e uma pessoa real diferente de todas as outras contas registradas), idealmente sem revelar qual pessoa real é”
Citando alguns dos esforços para lidar com essa questão, ele referencia o recente projeto da Worldcoin, dirigindo-se a ele como um projeto maior e mais ambicioso:
“a IA vai criar muita abundância e riqueza para a humanidade, mas também pode acabar com o emprego de muitas pessoas e tornar quase impossível dizer quem é humano e não um bot, então precisamos tapar esse buraco (i) criando um sistema de proof-of-personhood realmente bom para que os humanos possam provar que realmente são humanos e (ii) dando a todos um UBI. A Worldcoin é única porque depende de biometria altamente sofisticada, escaneando a íris de cada usuário usando um hardware especializado chamado “the Orb””, explica Vitalik sobre a filosofia da Worldcoin.
Já em outra parte de sua publicação, Vitalik explica a importância do tópico:
“Proof-of-personhood é valioso porque resolve muitos problemas anti-spam e anti-concentração de poder que muitas pessoas têm, de uma forma que evita a dependência de autoridades centralizadas e revela o mínimo de informações possível. Se o teste não for resolvido, a governança descentralizada (incluindo “microgovernança”, como votos em postagens de mídia social) torna-se muito mais fácil de capturar por atores muito ricos, incluindo governos hostis. Muitos serviços só seriam capazes de impedir ataques de negação de serviço estabelecendo um preço para o acesso e, às vezes, um preço alto o suficiente para impedir a entrada de invasores também é alto demais para muitos usuários legítimos de baixa renda.”
Leia o texto na íntegra clicando aqui.