sábado, julho 27, 2024
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Estudantes do MIT roubam US$ 25 milhões de Ethereum em 12 segundos

Dois estudantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) foram acusados de realizar um esquema complexo que resultou no roubo de US$ 25 milhões em ativos digitais da blockchain Ethereum em apenas 12 segundos. O Departamento de Justiça dos EUA preparou a acusação contra Anton e James Peraire-Bueno, ambos de 24 anos. Os estudantes enfrentam acusações de conspiração para cometer fraude eletrônica, fraude eletrônica e conspiração para cometer lavagem de dinheiro.

O crime não tem precedentes na rede Ethereum

O promotor Damian Williams afirmou que o esquema dos irmãos põe em causa a própria integridade da blockchain, revelando um crime sem precedentes. Os acusados, que estudaram ciência da computação e matemática, teriam usado suas habilidades e educação especiais para interferir e manipular os protocolos do Ethereum. Dessa forma, acabaram prejudicando milhões de usuários em todo o mundo.

O esquema foi detalhado pela acusação, que descreve como os irmãos exploraram uma vulnerabilidade na blockchain Ethereum. Eles modificavam transações individuais e obtinham as criptomoedas de suas vítimas. 

Ou seja, eles criaram uma série de validadores Ethereum através de empresas de fachada e bolsas de criptografia estrangeiras para ocultar suas identidades. Depois, utilizaram transações para atrair bots, estes foram usados para combinar vendedores e compradores lucrativos na rede Ethereum. 

Mas os validadores controlados pelos irmãos exploraram a vulnerabilidade no processo de formação do bloco. Assim, eles conseguiam alterar as transações a seu favor antes de adicioná-las de volta à blockchain.

Os irmãos também buscaram ocultar seus ganhos ilegais. Eles criaram empresas de fachada e utilizando endereços privados de criptomoedas e trocas de computadores estrangeiros sem esquemas de verificação KYC. 

Além disso, pesquisaram informações sobre atividades ilegais, como lavagem de criptomoedas e tentaram se preparar para as consequências de sua operação. Então, também buscaram informações sobre advogados de criptomoeda e prazos de prescrição para lavagem de dinheiro.

Mas as autoridades descobriram o esquema, seguiram o rastro do dinheiro. Os especialistas combinaram tecnologia avançada e esforços de investigação tradicionais dentro e fora da blockchain. 

Por fim, os acusados podem pegar até 20 anos de prisão por cada acusação, dada a gravidade do crime cometido contra a integridade e confiança na blockchain Ethereum.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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