Richard Teng, CEO da Binance, pediu a libertação de Tigran Gambaryan, executivo da bolsa detido na Nigéria. Segundo relatos da mídia, o governo nigeriano estaria extorquindo a Binance para liberar seu executivo. Em um post no seu blog na última terça-feira (07), Teng expressou que a detenção de Gambaryan foi injusta e estabeleceu um precedente perigoso. “Convidar funcionários de nível médio para reuniões políticas colaborativas, apenas para detê-los, estabeleceu um novo precedente perigoso para todas as empresas em todo o mundo.”
Binance acusa Nigéria de extorsão
Gambaryan, cidadão americano, é o chefe do departamento de conformidade com crimes financeiros da Binance. As autoridades detiveram Tigran Gambaryan e Nadeem Anjarwalla, gerente regional da empresa para a África, quando chegaram à capital da Nigéria, Abuja, em 26 de fevereiro.
Teng enfatizou que Gambaryan “não foi para a Nigéria como ‘decisor’, nem como ‘negociador’. Ou seja, ele estava apenas agindo como um especialista funcional em crimes financeiros e capacitação em discussões políticas.”
Assim, Richard Teng, CEO da Binance, acusou a Nigéria por deter um de seus funcionários numa tentativa de controlar a bolsa. “A mensagem do governo nigeriano é clara, devemos deter um funcionário inocente de nível médio e um ex-agente federal dos EUA e colocá-lo em uma prisão perigosa para controlar a Binance.”
Dessa forma, Teng concluiu que a Nigéria deveria deixar Tigran ir para casa, para sua família. Somente então a Binance trabalharia através do mesmo processo com a comunidade policial da Nigéria.
Em um artigo, Teng mostrou que a Binance foi abordada por “indivíduos não identificados”, alegadamente ligados ao Comitê de Crimes Financeiros da Câmara da Nigéria (HCFC). Foi exigindo um “pagamento significativo em cripto a ser pago em segredo”.
O New York Times informou que um indivíduo associado ao governo nigeriano abordou Gambaryan e pediu um suborno de aproximadamente US$ 150 milhões.
No entanto, Teng disse que a Binance recusou a “exigência de pagamento” porque não “considerou que fosse uma oferta de acordo legítima”.