sábado, novembro 23, 2024
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Senadores dos EUA exigem restrições para ETFs de criptomoedas

Dois senadores dos Estados Unidos, Jack Reed e Laphonza Butler, estão solicitando à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) que suspenda quaisquer planos de listar fundos negociados em bolsa (ETFs) de criptomoedas. Assim, a alegação é de que esses produtos representam “riscos enormes” para os investidores de varejo.

Criptomoedas já fazem parte do ecossistema financeiro americano

Então, na carta enviada a Gary Gensler, presidente da SEC, os senadores expressaram preocupação com a possibilidade de a SEC aprovar novos ETFs de criptomoedas. Eles argumentaram que isso abriria as portas para investimentos em ativos digitais propensos a manipulações.

“Os investidores de varejo enfrentam enormes riscos com ETPs atrelados a criptomoedas pouco negociadas ou cujos preços são especialmente suscetíveis a esquemas fraudulentos.” – afirmam os senadores.

Eles também destacaram que a recente aprovação para ETFs de Bitcoin não deveria servir de precedente para novas aprovações. Os senadores enfatizaram a diferença de maturidade e supervisão entre o mercado do Bitcoin e o das chamadas altcoins.

A carta argumenta que “por mais invulnerável que o Bitcoin possa ser à fraude e à manipulação, os mercados de outras criptomoedas estão muito mais expostos à má conduta.” Assim, os senadores pediram medidas mais rigorosas em relação aos ETFs de Bitcoin já aprovados, incluindo uma supervisão mais profunda sobre os corretores e consultores envolvidos.

De qualquer forma, as criptomoedas desempenham um papel importante nos Estados Unidos. Elas são uma alternativa digital às moedas tradicionais e um meio de transação descentralizada. 

Além disso, as criptomoedas impulsionam a inovação tecnológica e financeira, criando novas oportunidades de investimento e negócios. 

Portanto, elas facilitam transações rápidas e seguras, bem como de fornecer acesso financeiro a pessoas sem bancos tradicionais. Muitos defendem que as criptomoedas já representam uma parte relevante e valiosa do ecossistema financeiro dos EUA.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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