quarta-feira, outubro 30, 2024
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Brasil aporta R$ 18,8 milhões em fundos de criptomoedas essa semana

Na última semana, o Brasil se destacou no cenário global de criptomoedas, com um aporte significativo de US$ 3,7 milhões, o que equivale a cerca de R$ 18,8 milhões. Este movimento ocorreu em um momento de grandes saídas líquidas de R$ 251 milhões. Mas, mesmo neste cenário, o Brasil e Hong Kong foram os únicos países a registrar entradas líquidas.

Brasil continua surpreendendo mercado internacional

A entrada de fluxo comprador de Hong Kong, que totalizou US$ 306,5 milhões, pode ser atribuída à recente aprovação de fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Bitcoin e ether. Então, desde o dia 30 de abril, esses ETFs movimentaram um volume impressionante de US$ 12 milhões.

De qualquer forma, os Estados Unidos lideraram as saídas líquidas com US$ 504 milhões. Outros países, como Suécia, Suíça, Canadá e Alemanha, também registraram saídas líquidas. A Austrália e outros países mantiveram níveis estáveis, sem grandes alterações em seus fluxos de investimento.

Assim, no que diz respeito ao volume total de ativos sob gestão (AuM), houve uma retração para US$ 84,86 bilhões. Os Estados Unidos detêm a maior fatia deste montante, com US$ 66,47 bilhões. 

O Brasil, por sua vez, ocupa a sexta posição global, com um total de US$ 849 milhões investidos, o que equivale a cerca de R$ 4,3 bilhões.

No universo das criptomoedas, o Bitcoin teve saídas líquidas de US$ 284 milhões. No entanto, este valor foi parcialmente compensado pelo fluxo positivo das altcoins, como Ethereum e Cardano.

Os principais provedores de ETPs, como Grayscale e Fidelity, registraram saídas líquidas. No entanto, os ETFs de Hong Kong impulsionaram um fluxo de entrada de US$ 398 milhões, demonstrando a força deste mercado.

Na semana anterior, o Brasil já havia se destacado com aportes de R$ 20 milhões, apesar do recuo global. 

Em resumo, esses movimentos reforçam a posição do Brasil como um player importante no mercado de criptomoedas, demonstrando a crescente relevância do país neste setor. Assim, a tendência é que o Brasil continue a se destacar no cenário global de criptomoedas, atraindo cada vez mais investidores interessados neste mercado promissor.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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