Os fundos de investimento em criptomoedas registraram um aumento significativo na última semana, com um influxo recorde de US$ 2,45 bilhões, elevando o total de ativos sob gestão para US$ 67 bilhões, o maior desde dezembro de 2021, segundo a CoinShares.
Estados Unidos continuam no topo do ranking das criptomoedas
Os Estados Unidos lideraram esse crescimento, com quase a totalidade dos influxos, indicando um crescente interesse em ETFs criptomoedas. O Brasil também teve um desempenho positivo, captando US$ 1,3 milhão na semana.
No entanto, outros países viram um influxo ainda maior, como Suíça (US$ 16,7 milhões), Alemanha (US$ 13,3 milhões) e Austrália (US$ 3,1 milhões). Mas, por outro lado, Suécia e Canadá registraram saídas significativas, com US$ 26,3 milhões e US$ 100 mil, respectivamente.
De qualquer forma, o influxo massivo de recursos em fundos de criptomoedas foi liderado por players importantes do mercado, como:
- O iShares da BlackRock, que teve um aporte de US$ 1,61 bilhão
- O ETF da Fidelity, com entradas de US$ 648,6 milhões.
Enquanto isso, o antigo produto da Grayscale continua registrando saídas, com US$ 623,3 milhões retirados, à medida que os investidores migram para os ETFs de Bitcoin à vista, lançados em janeiro deste ano.
Por fim, uma novidade é o saldo negativo dos fundos que aplicam exclusivamente em Solana, com uma saída de US$ 1,6 milhão. Porém, esses problemas que pararam a blockchain Solana por cinco horas em fevereiro podem ter causado esse movimento.